sexta-feira, 12 de junho de 2009

A INTERNET

Imagino a Internet como os oceanos que mapeiam nosso globo terrestre. Misteriosos e de conhecimentos profundos e inimagináveis. Devemos, pois, ter a cautela e o bom senso ao navegamos por essas águas desconhecidas. Suas práticas de uso devem ser voltadas para a ética, conscientizada, de que as opções são, praticamente, “ilimitadas” quanto a nossa realidade. Presumo que um ser humano não conseguiria acessar todo o conteúdo que existe na rede, nem que levasse sua vida toda voltada para esse objetivo. Esse oceano de conhecimentos é apenas um bebê que acaba de nascer, possuindo muitos caminhos desvirtuados aos bons conhecimentos. Sua verdadeira identidade ainda está a se construir dia a dia. Nossos alunos, NATIVOS DIGITAIS, estão mais inteirados a essa realidade, tão intimamente, que podem ser considerados verdadeiros surfistas desses mares, porém sem o verdadeiro rumo educativo. Vejo renomados professores, donos de uma bagagem considerável de conhecimentos, ainda, relutantes e meio que se utilizando de “bóias” para navegarem. Nossa geração precisa fazer a INCLUSÃO DIGITAL, ainda tão temida e resistente para a grande maioria que se encontra acomodada. Através desse ponto de vista é que analiso a Internet nas Escolas. Antes de qualquer coisa, é preciso, primordialmente, que os educadores estejam, pelo menos, sabendo “nadar” por esses oceanos, sem a utilização dessas “bóias” ou “balsas artesanais” que se utilizam para tal desafio. Para nadar é preciso coragem e determinação. Aí então, é que se formarão orientadores, condutores, socializadores, etc digitais dentro das Escolas. Não posso considerar que um professor/educador tenha um completo domínio desses conhecimentos, na prática isso é verdadeiramente impossível. Teremos que ter conscientizado em nossa memória, a humildade de que somos, também, aprendizes diários desses conhecimentos, e que, dentro do ensino-aprendizagem sempre teremos que efetivar as trocas entre alunos/professor. A partir desta premissa, é que o conhecimento deve ser voltado para a globalização e para a transdisciplinaridade As Escolas devem possuir sistemas de bloqueios para tentar excluir as “águas poluídas”, adversas à educação, que não acrescem para riquezas de conteúdos. Com a capacitação adequada, os professores devem estar interados quanto aos sistemas de segurança, para evitar desagradáveis eventualidades. Assim, terão condições para fazer com que os alunos sejam sujeitos autônomos e críticos dentro dos conhecimentos adquiridos pela Internet, deixando o copiar/colar para inserir a sua contribuição ideológica.

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